sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

A suculenta e suas exclamações




Que plantinha diferente!  Ao observar, vejo nela inúmeros pontos de exclamação partindo de um único local. Não é mesmo? Meus pensamentos ficam inquietos e fermentados formando um buquê de interrogações com tamanha perfeição criada na natureza. O homem não teria imaginação ou criatividade suficiente para desenvolver um projeto assim de tamanha e rara grandeza e beleza. Mas...falando em pontos de exclamação...interrogação... Lembro quando estava na terceira série do primeiro grau. Minha professora foi substituída e a turma toda ficou muito inquieta e apreensiva. Eu fiquei muito triste, com a mente desordenada.  Já na primeira aula ela fez um ditado para verificar o nível de conhecimento de cada aluno. Assim começou: era uma vez uma fada (vírgula) ela tinha um baú muito grande onde guardava suas varinhas mágicas  agora (ponto). E assim continuou dando um cansaço, deixando a turma sem fôlego. Logo em seguida foi corrigindo de caderno em caderno. Que lástima! Tive mais erros que acertos. Não fui atenta o suficiente. Poderia ter colocado “.” e não escrever ponto ou”,” vírgula. Sabe lá o que se passava pela minha pequena cabeça avoada...desligada.Contudo foi ótimo, passei a prestar mais atenção nas aulas. Bem, entre tantos pontos vou desvendar as ???????????


A Frithia é uma planta suculenta, parecida com Lithops  na sua forma e comportamento. Forma rosetas com folhas em forma de colunas cônicas, verdes e carnosas. Sua aparência é muito atraente, mesmo quando está sem floração. As flores, com cinco sépalas, pétalas com pontas arredondadas e em número de 30 a 45, são de coloração rosa com centro branco. A planta é perene com aproximadamente 0,3cm de altura. Nativa do Sul da África, de regiões chuvosas e de locais ensolarados. Lá cresce quase inteiramente no subsolo, espreitando apenas as pontas achatadas das folhas. É a sua estratégia de sobrevivência. Seu habitat natural é o clima temperado na região de chuvas de verão em altitudes mais elevadas. Crescem em solos muito rasos e com cascalho quartzitos grossos ou pedra, areia e muitas vezes em placas rochosas expostas, as raízes ancoradas em fendas entre as rochas. Este substrato atinge temperaturas muito elevadas no verão e assim pode suportar o inverno. No ambiente  natural protegido de Magaliesberg é declarada nos termos da Lei de Conservação Ambiental de 1989. Também encontrada na natureza na reserva Rustenberg .Para cultivar em potes o solo deve ser poroso para ter uma boa drenagem. O adubo deve ser rico em potássio e fósforo, mas pobre em enxofre. O cultivo é feito a partir de sementes ou folhas. Em períodos de seca as folhas e as raízes se contraem para evitar o ressecamento e manter a planta viva até o próximo período de chuva. Precisa de água  na primavera e no verão, quando o tempo estiver quente e  manter seco no inverno. A temperatura mínima é de 5 ° C.  O gênero Frithia foi estabelecido pelo NE Brown (1925), um   taxonomista com base em Kew Herbarium. Nessa fase nenhuma espécie foi designada para este género e só depois foi feita uma descrição completa da Frithia pulchra dado (Brown 1926). Foi nomeado após Frank Frith (1872 - 1954), por serviços estacionados no Parque St ation, Joanesburgo, que assumiu  as espécies Brown em Kew durante uma visita a Londres. Brown chamado Frithia em homenagem ao homem que trouxe as amostras. O pulchra é derivado do "pulcher" em latim que significa bonito.

Classificação:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Carvophylales
Família:Aizoaceae
Subfamília:Ruschioideae
Tribo:ruschieae
Gênero: Frithia
Nome científico: Frithia pulchra

FONTES


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