terça-feira, 28 de fevereiro de 2017



Capim dos pampas


Planta herbácea de dificil manejo e fácil cultivo .O capim dos pampas é uma planta originária do sul do Brasil e Argentina, atingindo até 2,50 metros.Com as plumas podem ser feitos lindíssimos arranjos ornamentais.


http://www.institutohorus.org.br/index.php?modulo=inf_ficha_cortaderia_selloana
Nome Científico: Cortaderia selloana
Reino: Plantae
Phylum: Magnoliophyta
Classe: Liliopsida
Família: Poaceae



Ordem: Cyperales


Casa de Abelha mirim

Casa de abelha mirim construída em uma casa de passarinhos.
Melípona mínima, de porte pequeno Dentre os meliponídeos, a abelha mirim vivem em ocos pequenos . É comum em moirões , pedras, dentro de postes, em conduítes de luz etc. Seu nome popular está relacionado ao fato de essas abelhas só saírem do ninho nas horas mais quentes do dia e. Essa abelha muito mansa é o menor meliponídeo da área. É facilmente reconhecida pela cor cinza-opaca devido à pilosidade do corpo. Tem vôo característico antes de pousar na flor, uma espécie de dança em zigue-zague. http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/abelhas.htm


Garça branca


Observamos estas garças na praia de Remanço em Xangrilá noRS,no período entre 06 e 13 de janeiro de 2010.

As graças pertencem a Ordem Ciconiformes que são aves gregárias,se reproduzem em colónias,e tem pouca vocalização.Habitam zonas costeiras ou perto de rios, lagos e santuários, construindo ninhos em galhos secos sobre árvores,geralmente próximo a água.A incubação é de 25 a 26 diasAlimentam-se de peixes,crustáceos e insetos.

Classificação científica:

Reino: Animalia

Filo: Chordata

Calsse: Aves

Ordem: Ciconiformes

Família: Ardelaidae

Gênero: Egretta

Espécie: Egretta thula





Borboletas em nosso jardim





Canários

Canário-da-terra-brasileiro

Passamos a gostar dos canários pela convivência diária com eles que vinham a procura de alimento.Ficamos encantados com a emissão sonora de duetos e quartetos musicais bem como pelo colorido de sua plumagem.
Todos os dias viam nos visitar em busca de alimento.Um certo dia colocamos casinhas espalhadas pelo pátio, assim ficaram mais perto de nós. Ocorreu o acasalamento tendo como resultado vários filhotes.
Os machos são amarelo e as fêmeas têm uma coloração semelhante, mas mais acinzentada e menos brilhante.
O nativo, chamado Canário terra ou Canário-da-Terra (Sicalis flaveola brasiliense). Não sendo portanto da mesma espécie do canário serinus canario, tendo obtido este nome por sua aparência para fazer uma contraposição ao canário que vinha de fora. Assim tem-se o " Canário da Terra" - Sicalis flaveola brasiliense - e o Canário do Reino - Serinus Canario.
Frequentemente são aprisionada como ave de cativeiro (está entre as 10 mais apreendidas, segundo o IBAMA) mesmo tal ato sendo considerado crime federal inafiançável pela Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/98).
Por ser um pássaro nativo do Brasil, é necessária uma licença do IBAMA para a criação em cativeiro

Canários originários de outros Países
Os canários são originários das Ilhas Canárias, localizadas na costa oeste da África, que curiosamente receberam este nome dos romanos não pelos Canários, mas devido aos cães ( canis em latim) de grande porte que ali habitavam. Acredita-se que os primeiros registros sobre Canários datem do ano 1402.

Classificação científica: Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Fringillidae
Gênero: Serinus


















Chuva de Ouro





Pouco conversa comigo. O tempo é curto para as duas: para ela e para mim. Mesmo assim as demonstrações de gentileza e carinho aparecem com determinada freqüência. Fico muito grata por isso. Há poucos dias ela, a minha secretária, sabendo que gosto muito de orquídeas, presenteou-me com um belo exemplar. Veio de Xiniquá, (Distrito de São Pedro do Sul-RS) do sítio dos pais dela.Sempre às pressas, ela largou em cima da pia. Bem mais tarde, falou: ela é muito linda, parece um cacho de abelhinhas. Tudo bem; vamos ver no que vai dar! Plantei “como manda o figurino” e não é que deu certo. Logo veio um pendão que desabrochou essa semana. Lindas abelhinhas! Borboletinhas!Obrigada Clara! Você é muito gentil.
Essa singela orquídea é chamada popularmente de chuva de ouro.De nome científico Oncidium Sarcodes.

Classificação Científica:



Reino:Plantae


Subreino:Tracheobionta


Divisão:Magnoliophyta


Classe:Liliopsida


Ordem:Asparagales


Família: Orchidaceae


Género:Oncidium


Espécie: O. sarcodes


"Cabeleira da Nelcinda"











O que é isso na minha folhagem? O que faz esse espinhento carrapicho por aqui? Deve ter vindo com o vento norte enlouquecido que soprou a semana inteira. Rapidamente levantei e, raivosa, sem pestanejar e nem olhar direito, levei direto a mão para tirá-lo. Surpresa! Nada de carrapicho! Era um botão de surgimento inesperado na bela planta de ramos largos em forma de sianinha, que muitas vezes, pelas características, foi dada a alcunha de cabeleira da Nelcinda. Nelcinda é minha irmã que não gosta de cortar seus cabelos encaracolados.Daí...fica uma ramada. Adquiri esta planta em um passeio que fizemos na casa dos parentes do marido. Ganhei várias mudas. Entre elas, uma que eu não conhecia e por ter gostado muito plantei com muito carinho. Pesquisando, vi que se tratava de Selenicereus anthonyanu, da família dos cactos, popularmente conhecida como Cacto Orquídea, Rainha da Noite, Sianinha, Dama da Noite, Ric-Rac , Zig-Zag , Jasmim cacto, Cúfea e mais o nome que eu dei: flor difícil, pois as flores surgiram somente após sete anos do plantio. As flores, que tem matiz desde o creme até o vermelho intenso, desabrocham no final da primavera e início do verão. Abrindo ao entardecer e fechando ao amanhecer. Seu reinado é de poucas horas noturnas (Selene vem do grego, em latìn - luna - luz noturna). Quando abertas, exalam um perfume muito suave. Se produzirem sementes, vou semear e observar se germinam. Também podem crescer em rochas ou em substrato para orquídea ou cactos. É originária do México e Panamá. Hoje é cultivada praticamente na maior parte dos países.


Classificação científica:
Reino...........Pantae
Subrreino:....Tracheobionta
Divisão:.......Magnoliophyta
Classe:.........Magnoliopsida
Subclasse:....Caryophyllidae
Ordem:........Caryophyllales
Família:.......Cactaceae
Subfamília:..Cactoideae
Gênero:..... Selenicereus
Espécie:.... S. anthonyanus


Ondas do mar no meu quintal






Era um solo desnudo, ao redor das árvores ornamentais, e quando aparecia algo verde era inço na certa que dava a impressão de desleixo deixando a paisagem triste e desoladora. Para alegrar um pouco e sufocar as daninhas que apareciam com freqüência, resolvi colocar duas mudas de uma plantinha colorida que vi, e “passei a mão”, em uma das minhas idas e voltas para o centro. Em um piscar de olhos ultrapassaram os limites com um desenvolvimento fantástico em meia sombra. Hoje posso passear pelo quintal, admirar o espaço alegre, colorido e contemplar, sem culpa de adiar a limpeza naquele cantinho.


Nome Científico: Tradescantia zebrina
Nome Popular: Lambari, trapoeraba-roxa, trapoeraba-zebra, judeu-errante ou onda do mar

Origem: México



Reino: Plantae

Sub-reino:Tracheobionta

Philum:Magnoliophycita

Classe:Liliopsida

Ordem:Commelinales

Família:Commelinaceae

Gênero: Trasdescantia

Espécie: T.zebrina



DÁLIA







Sempre tenho flores onde moro, no jardim, na horta e até no pomar entre as árvores. Em sentido de carinho, e também por gostar de flores, meu eterno namorado sempre que possível coloca uma flor no vaso da mesa principal. Quando encontra, em suas caminhadas, uma flor silvestre diferente, certamente ela vai para o vaso adornar o nosso lar. Nós nos sentimos mais felizes espiritualmente com a presença das flores, elas aumentam nosso bem-estar e são requisitos indispensáveis à mesa ou em festividades. As flores acompanham-nos do nascimento até a morte. Damos flores por amor ou por amizade, para agradecer ou homenagear uma pessoa.
Hoje, passeando pelo jardim, vi as dálias floridas. Pensei logo em registrar, com uma foto, os lindos exemplares e escrever um pouco sobre esta flor tão bela quanto a deusa Afrodite.

A dália(Dahlia) é uma herbácia pertencente à família Asteracea de tamanho médio com até aproximadamente 1,50m. É originária do México. No final do século XVIII, o diretor do Jardim Botânico de Madri,levou a planta para a Europa.No Brasil veio com a imigração holandesa. O nome da flor é dedicada ao botânico sueco A. Dahl, que expandio as dálias pela região nórdica da Europa. Pelo surgimento de vários híbridos, podemos encontrar diversos tipos de dálias de formas variadas e de coloração branca, alaranjada, vermelha, amarela e pink. São mais de três mil variedades resultantes de cruzamentos. Se reproduz por meio de sementes, ramos ou divisão das raízes tuberosas.
A flor representa o reconhecimento, harmonia e gentileza, assim, dália amarela (união recíproca), dália rosada (delicadeza), dália vermelha (olhos abrasadores).
Além da ornamentação as pétalas das dálias podem ser usadas em saladas. A raiz pode ser cozida e utilizada como legume. Do tubérculo se extrai um extrato doce chamado dacopa, que é utilizado como bebida ou como aromatizante. A raiz é rica em amido inulina cujo sabor adocicado. Embora não seja absorvido pelo organismo, esse amido pode ser convertido em frutose, uma substância edulcorante para utilização pelos diabéticos.
. Especialistas modernos voltaram-se para a dália por razões médicas. Antes da insulina, diabéticos foram freqüentemente tratados por uma substância chamada amido Atlantic feitas a partir dos tubérculos da dália
A Dália é a flor oficial de São Francisco, Califórnia.

Classificação científica:
Reino:.........Plantae
Divisão:.......Magnoliophyta
Classe:........Magnoliopsida
Ordem:.........Asterales
Família:........Asteraceae
Gênero:........Dahlia


UM CAPRICHO DA NATUREZA - MAGNÓLIA











A natureza tem lá seus mistérios e caprichos e um belo exemplo é a Magnólia. Quando o frio chega, e a planta já sem folhas, começa a floração, ornamentando a paisagem com sua rara e exótica beleza, fazendo amenizar até o rigoroso frio aqui do Sul. Flores púrpuras existem muitas, ah... mas, como minhas magnólias...elas me encantam. É deslumbrante observar: da noite para o dia, parece que as flores, com suas seis pétalas, se multiplicam, tomando conta de todos os inúmeros ramos vigorosos que partem desde o chão. Tudo tem uma história, e com minha magnólia não poderia ser diferente: pelo que minha memória ajuda, já tem lá seus onze anos de uma rica vida saudável. Ganhei a muda, que se faz por estaquia, no início da primavera, já enraizada, de minha vizinha Leonilda. Ah...como fiquei feliz!!! Adoro flores! Escolhi um local bem no alto, aonde o sol chega cedinho, e também para que ela e eu, é claro, pudéssemos de longe exibir suas coloridas flores densas com belas pétalas espessas e enceradas.
Popularmente é chamada de magnólia roxa, magnólia preta, tulipa -de-árvore, magnólia tulipa ou tulipa japonesa.
Existem nas cores, branca, creme, rosa e púrpura.
A magnólia é nativa do Japão. Hoje é encontrada em regiões tropicais.
Em homenagem a Pierre Magnol,(médico e botânico) que Carl Von Linné rebatizou essa árvore dando o nome de magnólia.
A flor simboliza força, simpatia, dignidade e nobreza.
No Oriente são usadas para curar resfriados e doenças respiratórias.
Dizem que as flores aromáticas estão associadas aos signos. O signo de Áries, Touro e Gêmeos são contemplados com essa planta.

Classificação científica:

Reino..:..................Plantae
Classe:..................Magnoliopsida
Ordem:.................Magnoliales
Família..................Magnoliaceae
Gênero..................Magnolia

Nome científico: Magnólia liliflora


UM SHOW DE ALEGRIA NO JARDIM





É pleno inverno, tempo choroso, muito frio...nublado...céu escuro e sol escondido. Abro a porta e a ALEGRIA aparece dispersando a triste nostalgia de um minuano soprando. Pronto! Posso dizer que já ganhei meu dia: Alegria...muitas alegrias vermelhas. É um pé de Alegria-de-Jardim que faz toda essa transformação. As flores são vermelhas, mas podem ser rosas ou creme.Tem uma variedade anã. Mas a minha gosta de aparecer...é um grande arbusto bem brasileirinho: nativa do Brasil, o que nos enche de orgulho. Às vezes penso que as sementes da alegria têm asas, pois nascem onde nem planto. O caule é quadrangular e as folhas de formato oval e coloração verde vivo. Ela recebeu de nosso povo vários nomes: cardeal, sangue-de-adão, sálvia e alegria-de-jardim. Eu daria outro nome: flor do beija flor. Eles adoram o alimento da Alegria de Jardim.
É da família Laminaceae, divisão Angioospermae e de nome científico Salvia Spledens.
Plante você também um pé de cardeal e irá cultivar alegria no seu dia-a-dia, que provavelmente será bem mais colorido.


FASCINANTE FLOR - ORQUÍDEA



Bom dia Dona Orquídea! Bom dia....bom diaaaaaa...Vai saber... não responde. É tão nobre que não daria “bola” para uma simples apreciadora. Coleção de orquídeas...deve ser deslumbrante.Nenhuma outra planta possui um número tão grande de adeptos apaixonados.Parece coisa de gente rica... de quem não tem o que fazer.Mas não é. Imagina! Eu uma pobre admiradora colecionando orquídeas. Mas, quem sabe... Ganhei esta orquídea florida e outras duas sem flor do meu “fragolino e passionato uomo”. Que belo! Vou ler o que eu encontrar sobre como cultivar orquídeas: plantio, adubação, reprodução; multiplicação; pragas; substrato...enfim tudo. Vou desvendar o mistério do fascínio que as orquídeas exercem sobre as pessoas para poder cuidar delas e de outras que provavelmente terei. Esta, florida, é chamada Colmanara wildcat. Encontrei um blog de um colecionador que está fazendo com que eu me apaixone mais por esta planta: http://orquideas-almeida.blogspot.com.
Penso que estou ficando assim, como o autor dessa poesia:
FUGINDO NUMA TELA DE VAN GOGH
(André L. Soares)
.
Cansado das vãs teorias,
busco a letargia
dos alienados felizes.
Não quero saber da política,
viro as costas ao feio
e à hipocrisia.
Entrego-me à incoerência;…
só vou ouvir os pássaros
e apreciar as orquídeas!
.
Chega de tantas mentiras,
da esperança perdida,
da pesada leitura.
Fico à margem dos dias,
da falsa engrenagem,
das tristes notícias.
Cedo-me à ignorância;…
só vou ouvir os pássaros
e apreciar as orquídeas!
Farto das ideologias,
dos beijos de Judas,
das falas prolixas,…
renego as tramas noturnas,
as turvas matizes
e as falácias da vida.
Rendo-me à intolerância;…
só vou ouvir os pássaros
e apreciar as orquídeas!


Na internet encontrei esse texto sobre mitologia. Vejam como é interessante:


http://www.digressus.org/articles/2010pp50-96-art-pereira.pdf

Orquídeas:
Ensaio sobre a Intimidade
na Antiguidade Clássica
“Πρώτιστον μèν Ἔρωτα θεῶν μητíσατο πáντων.”
(trad.: “Primeiro de entre todos os deuses, gerou Eros.”)
(Parménides, Sobre a Natureza 13 Diels)
Introdução: A simbologia lúbrica da orquídea
No fulgor de um banquete de homenagem a Diónisos (Baco), eis senão quando se destacou um vulto. Dos amores de um sátiro com uma ninfa havia resultado Orquis que, sub-reptício, preparava o nefando estupro de uma sacerdotisa. Pelo acto hediondo e execrável, um ataque efusivo de animais selvagens fendeu o seu vil corpo em inúmeras parcelas. De cada uma que tocava o solo, surgia, perpetuando a sua beleza, uma singela flor, consequentemente apelidada a partir do seu antropónimo - a formosa orquídea.
A porção respeitante à sua masculinidade entremear-se-ia nas ondas do pélago. Dessa união impensada, perto de Pafos1, nasceria Afrodite2, donde o se afínia.


Orquídea branca



Era domingo, 12 de setembro. Dia nublado, meio chuvoso, quase no final do dia e do inverno. Nós, Belo e Bela, em casa, andando pelo jardim, sem rumo, empurrados pelo vento frio e desorientados. Olhado aqui...lá...e mais para lá do lá, quando Belo falou: já viste a orquídea no pé de jacarandá? Não, não vi. Então vamos lá! Um belo presente nesse dia sem graça. Mas como poderia ter visto, estava bem no alto. Com certeza foi olhar para o céu ver como se comportaria o tempo nas próximas horas e deu de “cara” com esse maravilhoso exemplar. Não sei o nome, só posso dizer: é uma orquídea lindíssima e com certeza sua primeira floração. Quando as flores murcharem, vou tirar uma muda e colocar em um vaso mais perto do alcance dos meus olhos. E, benza Deus! Que a muda vingue! Em um dia cinzento, muito desolador, tente também você olhar para cima e tentar descobrir, com alguma sorte, algo novo, deslumbrante, além do céu escuro pela ausência da ausência de sol.


Estrada Em Festa












Estamos indo para Santa...estamos em Santa...estamos voltando de Santa. Esta Santa é Santa Maria. Indo para ter um motivo a mais além dos afazeres lá, o de poder sentir saudades daqui e voltar. Bela Santa Maria! Quando falo em estar indo para Santa Maria, lembro de um fato inocente e meigo. Estávamos fazendo o percurso Mata/Santa Maria,o marido,a filha,a neta e eu, a vó Maria. De longe, quando estávamos avistando a cidade, o marido disse: Olha Giulia, lá está Santa Maria. Não poderia ser diferente, tagarelando sem pensar disse: vô, não é Santa Maria, é vó Maria. Aí foi aquela gargalhada. Naquele mesmo dia, entremeio às “estórias” e aos diálogos, me chamou a atenção fileiras de árvores iguais que continuei observando em outras e outras viagens. Então eu já tinha conhecimento da beleza exuberante, do colorido encantador e enfim, da estrada em festa devido à floração do ipê amarelo na BR 287 entre São Pedro do Sul e Santa Maria. Dessa vez os ipês estavam floridos e com isso e com um pouco de sorte fiz meu registro. Aproveitei a paixão do momento e em casa também fotografei o ipê que ornamenta nosso canto, para não ser visto apenas, mas também lembrado mais tarde.
O Ipê amarelo é uma árvore ornamental originária do Brasil. Nomes populares: aipê, ipê, ipê-amarelo, ipê-amarelo-da-mata, ipê-amarelo-paulista, ipê-do-campo, ipê-do-morro, ipê-tabaco, pau-mulato. Pode chegar até 15m de altura. A árvore é símbolo do Brasil e do Estado de Alagoas. Durante o início do inverno, as folhas do ipê-amarelo caem e no final do inverno e início da primavera a ´[arvore forma uma copa amarela com suas leves e belas flores que começam a desabrochar. Se ocorrer vento forte elas fazem um bailado e o solo ao redor da fica revestido por um tapete amarelo formado pelas flores. Quanto mais gelado for o inverno e quanto mais seco, maior será a floração. Os ipês são pertencem ao gênero tabebuia, palavra de origem tupi-guarani que significa pau ou madeira que flutua. A espécie Tabebuia Alba e a nativa do Brasil

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:

Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Subclasse: Asteridae
Ordem: Lamiales
Família: Bignoniaceae
Gênero: Tabebuia chrysotricha

E para “enfeitar” meu blog, uma poesia de Mirian Warttusch


Saiba entender o que te ensina o ipê:
“As velhas mortas folhas são quimera”
Com paciência, saiba esperar você,
Exuberante, a tua primavera!

O ipê se despe, assim, despudorado,
A primavera vem, apaixonada...
Ela o seduz e deixa deslumbrado,
Carregando ao seio toda uma florada!

Beija o ipê, com tanto ou mais carinho,
Deixando-o de flores cobertinho...
Como ciumenta e zelosa amante,

À cada ano o faz mais deslumbrante!
Não sabe tola, no seu coração,
O quanto vai chamar nossa atenção!

.................................................................................
Sem comprovação científica, o ipê da espécie Tabebuia alba é usado como remédio caseiro em algumas regiões do país, sobretudo no Nordeste. A entrecasca do caule serve para tratar gripes, resfriados e tem efeito diurético. A casca ajuda no combate a inflamações. Embora pouco difundido, até as flores podem ser consumidas cruas ou cozidas em saladas, caso a árvore não tenha sido tratada com agrotóxicos. http://www.hortavivasementes.com.br/noticias.php?id=17


Arco lilás - bela glicinia







Desperta ! Chega de ficar escondida...não dorme tanto. Procura sentir a mudança de estação...há um clima suave e novo abrindo espaço ao teu redor, deixando o ar mais nobre, perfumado e rômântico. É primavera!
Eu não estava falando “com meus botões”, a conversa era com minha glicínia. Se bem que não é só minha, pois quem mais cuidou foi o Bello, meu marido.
Pedi tando e com tanta frequência e intimidade que ela,a glicínia,resolveu em um belo dia ,mostrar timidamente seus graciosos cachos repletos de botões. Agora está toda florida. Se vestiu de lilás, forrando um arco e assim ornamentando o jardim.
As glicínias são da família das Leguminosas, a das ervilhas ou feijões. A semente dá em uma vagem e são tóxicas. A reprodução pode ser por sementes ou mergulhia.
Existem glicínia nas cores azul, rosa, roxas , violeta e branca. A flor é perfumada e muito apreciada pelas abelhas, sendo assim valiosa para os apicultores.
Como trepadeira, tem que ter um tutor, mas dependendo da poda pode ficar um arbusto. Dá também para cultivar como bonsai. A poda deve ser feita dois meses após a floração ou efetuada duas vezes por ano, no inverno e a segunda no verão.
Temos:
Wisteria floribunda ou multijuga: nativa do Japão. Tem os cachos mais longos e em menor quantidade do que a originária da China.
Wistoria sinensis; Da China
Wisteria frutescens: Americana. Tem os cachos pequeninos e as flores só dão em brotos novos.
Wisteria macrostachy ou Kentucky: é cultivada no sudoeste dos Estados Unidos.
Os Gregos e os Romanos usavam glicínias para que o amor conjugal fosse duradouro. Ao presentear, tem o significado de ternura, amizade

Classificação:
Divisão:
Magnoliophyta

Classe:
Magnoliopsida

Ordem:
Fabales

Família:
Fabaceae

Género:
Wisteria